Dando continuidade à tradução do
De Arte Voluntatis, dessa vez tomando por base a versão italiana (de 1669) que, diferentemente da versão francesa usada até aqui, é uma tradução completa do original latino, pretendo, nos próximos meses dar sequência ao trabalho, dedicando-me aos três últimos livros da obra que, segundo o próprio
Nieremberg (1631),
"numa notável continuação, prova como é conveniente e natural algum uso do afeto: ensina especialmente o uso do amor genuíno, e mostra como, sem partir dos dados da natureza, se poderá chegar à desordem", no
Livro Quarto;
"prossegue apresentando outros usos dos afetos – felicidade, esperança, desejos, ira, temores, tristeza. Prova como todos esses afetos são úteis e como nos foram dados pela natureza para defender a felicidade da alma. Demonstra que quem não os sabe usar recai na desordem", no
Livro Quinto; e
"descreve-se e recorda-se, em particular, o que diz respeito ao legítimo e verdadeiro juízo, contra as falsas crenças que impedem o uso natural dos afetos. Na continuação, isoladamente, compara e examina o bem e o mal, a riqueza e a carência, o prazer e a dor, a honra e a ignomínia, a vida e a morte; e mostra de que maneira uma vida muito bem instruída pelo espírito invade o fazer legítimo e natural da vontade", no
Livro Sexto.
Se alguém se interessar em acompanhar esse trabalho e divulgá-lo, serei muito grato... mais grato ainda ficarei se receber daqueles que acompanharem ou que, por ventura, esbarrarem por aqui, comentários e contribuições acerca da obra e do autor.
É isso!
Paulo Roberto de Andrada Pacheco
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